Na sexta-feira (20), a represa da DAE Jundiaí, que abastece a cidade, chegou a 61% da capacidade, o equivalente a 5,6 bilhões de litros, conforme registro da empresa. Há um mês, em 21 de agosto, nível era de 74%, com 6,9 bilhões de litros, queda de 19%. A chuva recente deve melhorar o índice, mas, com a escassez de água, mesmo em condições operacionais, para garantir o abastecimento, a DAE utiliza, além do rio Jundiaí Mirim, a reversão do rio Atibaia.
De acordo com a DAE, o armazenamento é semelhante ao registrado no mesmo período em anos anteriores (2019, 2020, 2021 e 2022) – com exceção de 2023, quando a represa estava com 85% nesta época do ano.
Em função da estiagem e com o objetivo de estimular o uso racional da água, a empresa orienta a adoção de medidas simples, como escovar os dentes com a torneira fechada, tomar banhos rápidos, acumular roupas para ligar a máquina de lavar, retirar resíduos dos pratos e deixar a louça de molho na pia, antes de lavar. Estar atento a vazamentos também é importante: para isso, basta acompanhar a leitura no hidrômetro, realizando testes noturnos periodicamente.
Previsão
Mesmo que no meio da semana houvesse previsão meteorológica de chuva apenas para este sábado (21), choveu em Jundiaí nos últimos dias. De acordo com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em Jundiaí, choveu 6,35 milímetros na sexta (20) e 8,64 milímetros hoje, considerando principalmente a madrugada.
Para os próximos dias, a possibilidade de chuva não é descartada, mas é incerteza. A certeza é de que fará um calorão na cidade, com máximas chegando a 37°C na quinta (26), segundo o Climatempo. Ainda de acordo com a empresa de meteorologia, o mês de setembro não vai acabar sem chover de novo e o fim da próxima semana deve ter mais precipitação na cidade.
