Segurança, saneamento, educação e saúde foram os principais pontos que colocaram Jundiaí na terceira posição do estudo Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que analisou as 100 maiores cidades brasileiras. Os dados avaliaram 15 indicadores em quatro áreas essenciais para a qualidade de vida da população. Maringá e Franca ficaram na 1ª e 2ª posição, respectivamente.
Realizado pela Macroplan Analytics, o estudo destaca a cidade por seus altos índices de qualidade de vida, superando muitas metrópoles e consolidando-se como um dos melhores lugares para se viver no país. E não é para menos já que o município tem mostrado que os investimentos e adequação dos recursos em cada área fazem a diferença.
No ranking divulgado no dia 31 outubro, Jundiaí aparece com pontuação 0,721 no índice geral, deixando cidades como Uberlândia, Curitiba, Cascavel, Sorocaba e até São Paulo para trás. Quando se faz um recorte sobre os investimentos, o destaque fica para saneamento (0,962); segurança (0,875), educação (0,687); e saúde (0,575).
“Investir em áreas prioritárias, como saúde e educação, ajudam a elevar os índices, mas o investimento no capital humano é o que faz a diferença. Os desafios dos últimos anos foram fazer a cidade avançar na oferta de serviços, tendo as pessoas como protagonistas de cada ação”, diz o prefeito Luiz Fernando Machado.
Momentos certo de se investir
Localizada a 50 km de São Paulo, Jundiaí é conhecida como uma das cidades que mais investem em qualidade de vida. Prova disto é o tratamento em saneamento básico, ofertando à população mais de 99% de água e esgotos tratados.
E se tem saneamento de qualidade, tem saúde de excelência. Recentemente, entregas de equipamentos de saúde foram feitas para fortalecer a rede pública com atendimento rápido e de qualidade. A população da região Leste, por exemplo, recebeu a UPA Ponte São João e a Clínica da Família. Com investimentos de R$ 15 milhões, trata-se do terceiro maior complexo de saude da cidade.
Somam-se a esse pacote de investimentos na saúde a Clínica da Família e PA Hortolândia, a Clínica da Família Novo Horizonte e UPA Novo Horizonte.
“Jundiai se caracteriza como uma das principais cidades do país, tendo em vista que ela faz investimentos na sua infraestrutura, que são investimentos de natureza continuada e que permite com que a gente tenha uma cidade extremamente competitiva do ponto de vista econômico, atraente para investimentos produtivos, mas que ao mesmo tempo investe na qualidade de vida daqueles que são os seus habitantes. Investir no capital humano, na saúde, na educação, ou seja, aquilo que são essenciais para a construção de uma boa sociedade”, reforça o gestor da Unidade de Gestão de Governo e Finança (UGFF), José Antônio Parismoschi.
Para além da saúde, investir em educação ajudou a elevar os índices. A taxa de matrícula em creche e na pré-escola deixaram a cidade na 24ª e 1ª posições, respectivamente, segundo os indicadores do IDGM. Em paralelo a abertura de vagas, as políticas públicas reforçaram a importância dos recursos na área de educação e, assim, projetos que resultaram no desemparedamento e que deram o título de Cidade das Crianças.
O estudo
Juntas, as 100 cidades analisadas representam 38,6% da população com 78,3 milhões de habitantes; 44,2% do PIB (R$ 4 trilhões); e concentram 52,3% dos empregos (27 milhões de empregos). O resultado final da posição de todas os municípios analisados pode ser conferido no site oficial da DGM o www.desafiosdosmunicípios.com.br.