Descentralização de atendimento de saúde garante agilidade para pacientes

Historicamente, as cidades são modeladas com equipamentos de saúde em uma mesma região, normalmente, o Centro, exigindo o deslocamento das pessoas de seus bairros para que tenham acesso aos serviços. Em Jundiaí, não somente pela extensão territorial, mas para agilizar o atendimento, a descentralização vem sendo aplicada nos equipamentos de Urgência e Emergência, de maneira regional, e o acréscimo de resolutividade na Atenção Básica.

A primeira área a receber o sistema descentralizado de atendimento foi o Vetor Oeste, com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, que oferece urgência e emergência para a região mais populosa da cidade, com mais de 140 mil habitantes. Por mês, são realizados cerca de 15 mil atendimentos. Quando iniciado, o equipamento, em 2018,fazia em média 8 mil atendimentos por mês. Por ser uma área distante do Centro (cerca de 20 minutos), a redução do tempo para o atendimento é essencial para salvar vidas.

O PA Ponte São João recebe a comunidade da região Leste com atendimento clínico e exames

Depois do Vetor Oeste, o investimento chegou às regiões Norte e Noroeste, com o Pronto Atendimento Vila Hortolândia – que incorporou a antiga Policlínica e acrescentou exames como raio-x, eletrocardiograma, exames de sangue e ultrassonografia, além de contar com leitos de estabilização e demais aparatos para atendimentos de urgência e emergência. Nesse equipamento, o volume de atendimento era de 8 mil atendimentos por mês em 2021, agora de 12 mil atendimentos no mês.

Na Região Leste, destaque para o PA Ponte São João e Clínica da Família, equipamentos entregues em outubro. Com investimento de R$ 15 milhões, ambos formam o terceiro maior equipamento de saúde de Jundiaí. Com atendimento completo e com estimativa de 12 mil atendimentos/mês, o dobro do que é realizado atualmente. O objetivo é garantir atendimento ágil, com redução de tempo de deslocamento do usuário.

“Em saúde, reduzir o tempo para o atendimento é ampliar as chances de boa recuperação. A descentralização praticada já demonstra que essa é uma medida essencial, porque leva o serviço próximo das pessoas. O período da pandemia da COVID-19 é a grande prova da eficiência. Com a estrutura descentralizada no Vetor Oeste, além de consultas, também foram realizadas internações nos leitos da UPA”, relembra o prefeito Luiz Fernando Machado.

A Clínica da Família e o PA Ponte São João foram entregues em outubro para receber a população


Qualidade
“Podemos dizer que os PAs descentralizados são ‘braços’ do HSV nos bairros. Isso garante não somente qualidade, como resolutividade para as pessoas. Elas sabem que serão atendidas e que, se precisarem de exames, terão, tudo no mesmo lugar”, detalha o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera.

O gestor ainda lembra que as UBSs também contam com serviços especializados com o telediagnóstico de exame de eletrocardiograma e as teleinterconsultas, que passaram a fazer parte do cardápio com duas especialidades e, agora, já contam com mais de 10, com acesso ao especialista via conexão virtual e o médico da unidade e o paciente, sem necessidade de deslocamento do bairro.

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