Entre janeiro e agosto deste ano, a rede municipal de saúde de Jundiaí registrou mais de 61 mil faltas em consultas e exames agendados. Esse número mostra um desafio importante: quando um paciente não consegue comparecer e não avisa, o horário fica vago, dificultando o acesso de outras pessoas que aguardam na fila e reduzindo a eficiência do atendimento.
Nas consultas com especialistas, por exemplo, foram 9.345 ausências — o equivalente a 22% dos agendamentos. Já na Atenção Primária, o índice médio foi de 14,5%, com mais de 52 mil atendimentos não realizados. Exames como colonoscopia, mamografia, endoscopia e ultrassonografia também registraram índices elevados de não comparecimento.
Entre as especialidades mais afetadas estão a oftalmologia e a dermatologia. Em agosto, dos 2,7 mil atendimentos agendados em oftalmologia, 674 (24,96%) não foram realizados. Já na dermatologia, 120 dos 458 agendamentos (26,20%) não se concretizaram devido à ausência dos pacientes.
Por que avisar é tão importante?
Ao comunicar que não poderá comparecer, o paciente:
- Permite que outra pessoa da fila utilize o horário;
- Colabora para reduzir a espera por consultas e exames;
- Ajuda a manter o funcionamento organizado da rede de saúde;
- Contribui para que os recursos públicos sejam melhor aproveitados.
A secretária de Promoção da Saúde, Dra. Márcia Facci, lembra que situações inesperadas podem acontecer com qualquer pessoa, mas a comunicação faz diferença. “Quando o usuário avisa, conseguimos reorganizar a agenda e oferecer a vaga a quem precisa. É um gesto simples que beneficia toda a comunidade.”
Como desmarcar
Se houver necessidade de cancelar uma consulta ou exame, o paciente pode avisar de forma prática:
- Pessoalmente, levando as guias até a Unidade de Saúde;
- Por telefone, diretamente na unidade;
- Pela Central de Agendamento de Consultas: (11) 4531-8670.
“Estamos ampliando campanhas e buscando novas formas de facilitar esse processo. Nosso objetivo é garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso ao atendimento, no momento certo”, completa Allan Gomes de Lorena, secretário adjunto da Saúde.