Escritor e professor realiza projeto de visitas em museus

Além de monitor cultural, Hildon Vital de Melo também é professor e escritor

Nesta quarta-feira (5), o Programa Difusora 360, da Rádio Difusora 810 AM, entrevistou o professor, escritor e monitor cultural em museus, Hildon Vital de Melo, que contou sobre seus projetos.

Na entrevista, Hildon explica sobre seu projeto de visita nos museus com alunos e interessados, e conta como surgiu. “No período de pandemia, nós fizemos o Parla Podcast e o Murilo Cássio, que fazia o podcast com o irmão, o Fabrício, me chamou para fazer uma perna só sobre Filosofia e deu certo. Desse projeto do Parla, surgiu a ideia de fazer as visitas, porque eu já fazia visitas guiadasem museus desde 2015 mostrando meu olhar sobre os quadros. Então a gente fez alguns vídeos falando de filosofia e arte e, nos últimos quatro meses, repercutiu bastante, viralizou dentro das nossas proporções. Atualmente, já fazemos visitas no MASP, na Pinacoteca e no Museu de Artes Sacras, nós formamos grupos, o pessoal entra em contato pelo instagram e já temos em torno de 15 visitas marcadas”, explicou Hildon.

Hildon também explica que atualmente, no mundo da internet e no cenário pós-pandemia, é um ótimo momento para os museus. “Estamos vivendo um momento pós pandemia, todo mundo quis sair de casa e por isso a visita é maior. E a internet, por mais que ela tenha travado um pouco deixando as pessoas mais em casa, iniciativas como a nossa e de muitos outros também fazem com que as pessoas fiquem instigadas em sair de casa e conhecer esses locais”, contou.

O escritor ressalta sobre o seu estudo constante nas diversas áreas. “A filosofia abriu o meu olhar para outas áreas como cinema, literatura, arte e as visitas nos museus e, como eu já trabalhava com isso antes, eu acabei criando vários públicos. A minha noção de filosofia e história me ajudaram nessa movimentação na arte. Mas também é o estudo constante, sempre lendo, pesquisando”, explicou.

Além disso, Melo também explica sobre a importância de incentivar as crianças e famílias a visitarem os museus. “O público mais difícil de atender são as crianças, porque elas estão em um estado de percepção que não é o nosso. Na criança, sempre salta algumas coisas que não estamos preparados para responder. O olhar da criança no museu é fundamental, porque mesmo que tenham crianças gritando e tenham adultos que acabam ficando irritados, eu acredito que o museu tenha que ser um espaço de convivência. E, assim como a criança que questiona, nós também temos que questionar, por isso é importante que elas visitem esses locais, nós valorizamos muito a democratização dos museus”, explicou.

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