Importância da recuperação de dados em HD’s compete com custos

A prevenção é a chave para evitar a perda de dados, assim como cópias de segurança periódicas

A importância da recuperação de dados de HD’s (Hard Disk Drives) danificados tem sido um tema de grande relevância para empresas e usuários individuais. No entanto, os altos custos associados a esse serviço têm se mostrado um obstáculo significativo para aqueles que buscam recuperar informações valiosas armazenadas em dispositivos de armazenamento falhos.

Contextualizando, um HD refere-se a um disco rígido que é utilizado para armazenar dados e programas no dispositivo. Ele é responsável por armazenar o sistema operacional, os programas instalados, documentos, arquivos de mídia e outros dados utilizados pelo usuário.

Lucas Henrique, 25 anos e auxiliar administrativo, explica que há formas acessíveis de recuperar dados em falha em HD’s. “Por exemplo, se o problema for relacionado a danos lógicos, como corrupção do sistema de arquivos, pode ser possível utilizar software de recuperação de dados disponível comercialmente para tentar recuperar os arquivos. Mas, em geral, a melhor abordagem é procurar serviços profissionais de recuperação de dados, especialmente quando os arquivos são críticos ou de grande importância.”

O técnico de informática, Luca Lavatelli, 53 anos, trabalha com recuperação de dados desde 1993. Aqui no Brasil, em Jundiaí, desde 2004. Ele explica que a recuperação funciona em três etapas. “O primeiro passo é a comunicação. Então, geralmente recebemos a ligação do cliente, que conta a situação do seu HD. Um dos nossos técnicos avalia na hora o problema e posteriormente, marcamos a retirada gratuita ou o envio do HD para análise.”

Após o HD ser analisado em laboratório ou em clean room (uma técnica de privacidade de dados), o processo de recuperação começa. “Será feito o possível para conseguirmos ter acesso novamente e iniciar a clonagem dos dados no nosso servidor. Após a recuperação do clone gerado do HD, é efetuada a tentativa de recuperação dos dados”, explica o técnico.

Luca comenta que os principais indicadores que um HD está falhando são problemas em ligar o dispositivo (notebook, computadores), barulhos e a mensagem de “HD não reconhecido no sistema operacional”. “Infelizmente os dados em um HD não são sempre recuperáveis. Às vezes, como por exemplo no head-crash (cabeças que arranham a superfície dos pratos em um HD), não tem salvação.”

Em relação a salvar os dados, a prevenção é a chave para evitar a perda. Realizar cópias de segurança periódicas é fundamental também. “A qualidade dos HD’s diminuiu muito e por isso é mais fácil que parem de repente. Nos HD’s externos, quando ligados, é sempre bom não mexer nele ou mudar de lugar”, afirma. Utilizar soluções de armazenamento externo, como discos rígidos portáteis ou serviços de armazenamento em nuvem são boas opções também.

PREÇOS

A complexidade dos procedimentos envolvidos na recuperação de dados, combinada com o alto nível de especialização necessário, resulta em custos consideráveis. As empresas especializadas geralmente cobram por hora de trabalho e utilizam equipamentos caros, o que contribui para os altos preços cobrados pelos serviços. Luca cita alguns quesitos para aplicação de valores. “Dificuldade e tempo de trabalho em laboratório diferenciam os custos de uma recuperação”, pontua. “Em média, uma análise custa R$ 350. A recuperação (cobrada só em caso de recuperações positivas), também custa em média R$ 350”, finaliza.

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