Com o atual período de estiagem pelo qual Jundiaí passa, a represa da cidade está com 74% da capacidade, o equivalente a 6,9 bilhões de litros de água, do total de 9,3 bilhões, de acordo com registro da DAE Jundiaí nesta quarta-feira (21). Para se ter ideia, em época de chuva, a represa de Jundiaí opera semanas acima de 100%, em situação de extravasamento. Para que o nível da represa se mantenha em condições operacionais, além do rio Jundiaí-Mirim – principal manancial de abastecimento de Jundiaí -, a DAE utiliza a reversão do rio Atibaia.
Ainda que haja a reversão, a DAE reforça a importância do uso consciente da água. São medidas simples, como escovar os dentes com a torneira fechada, tomar banhos rápidos, acumular roupas para ligar a máquina de lavar, retirar resíduos dos pratos e deixar a louça de molho na pia antes de lavar, e dar preferência à vassoura e pano para limpar as calçadas. Estar atento a vazamentos também é importante: para isso, basta acompanhar a leitura no hidrômetro, realizando testes noturnos periodicamente.
Obra
No ano passado, foi anunciado o afundamento da represa principal de Jundiaí. A ampliação de reservatório está programada para este ano, para que a capacidade de armazenagem cresça 25%. Neste momento, está em andamento o planejamento estratégico da execução do projeto de ampliação da represa, que vai definir como será realizada a obra.
O afundamento da represa visa promover mais segurança para o abastecimento de água no município, por conta dos períodos de chuvas intensas e grandes secas. Além do rebaixamento da represa principal de Jundiaí, há também projetos para três represas no Vetor Oeste.