O comerciante proprietário de um desmanche irregular em Jundaí vinha usando selo de rastreabilidade nas peças colocadas à venda em seu comércio, como manda o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), porém não registrava essas peças no Detran, o que tornava o selo, sem função, servindo apenas para enganar o cliente, que pensava estar comprando peças legais e registradas. Essa foi a constatação que policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) fizeram durante operação no desmanche, realizada na manhã desta quinta-feira (12). A Polícia não informou onde fica o desmanche.
De acordo com o delegado Roberto Souza Camargo, “policiais civis desta delegacia, em investigações que visavam apurar crimes patrimoniais (roubo e furto) e contra relação de consumo, receberam informações que havia um desmanche irregular na cidade de Jundiaí. Chegando ao local, após diligências, não foram encontradas peças, produtos de crime, contudo, havia peças com o devido selo de rastreabilidade, que é requisito essencial, exigido pelo detran para comercialização. Ocorre que as peças acima referidas, em que pese contarem com selo, não tinham cadastro junto ao Detran, o que equivale a não existência do selo”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, “é possível dizer que os selos de rastreabilidade serviam apenas para enganar o comprador, para que ele se sentisse seguro ao comprar a peça, sem saber que não tinha registro no Detran”.
Diante disso, o proprietário foi preso em flagrante delito pelo crime contra as relações de consumo.