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Jundiaí terá mais uma edição de curso de pintura para mulheres

O curso Mulheres Pintoras do Brasil, que oferece capacitação gratuita em Jundiaí e região para mulheres em situação de vulnerabilidade que queiram aprender pintura residencial, terá mais uma semana de aprendizado, desta vez, entre os dias 21 e 28 de abril. Esta já é a 7ª edição da ação que tem aulas ministradas por Miriam Müller, profissional que tem extensa carreira na área, com cerca de 30 anos de experiência.

As aulas desta edição acontecerão na Associação Bom Pastor, que fica na rua Idalina Gonçalves Dias, 555, no Jardim São Camilo. Para interessadas em participar, é necessária uma inscrição prévia, que pode ser feita pelo site do Mulheres Pintoras do Brasil, neste link, ou pelo WhatsApp, diretamente com a Miriam (número no fim da matéria).

O curso/empurrão

O Mulheres Pintoras do Brasil existe desde 2018 e já ensinou pintura residencial a dezenas de mulheres, muitas delas inclusive de outros estados. Uma dessas mulheres é Eliane Lopes, de Minas Gerais. “Eu fiz um curso de pintura em uma construtora em Contagem e me deram a oportunidade de entrar na construtora como ajudante de pintura. Comecei a fazer cursos e um deles foi com a Miriam, no projeto Mulheres Pintoras do Brasil. Antes de chegar ao curso, eu, com 36 anos, me perguntava todos os dias se aquilo era para mim. Cheguei no curso, que foi em Belo Horizonte, e para mim foi uma virada de chave, uma luz no fim do túnel.”

“Além de aprender técnicas de pintura, aprendi sobre relacionamento, posicionamento com o cliente, segurança do trabalho, porque é um curso completo”, conta. “Saí mais esperançosa, acreditando em mim, que eu poderia continuar sendo a pintora que eu era naquele momento e ir além”, lembra Eliane.

Incentivo

Além de mulheres inscritas, o curso precisa de ajuda para acontecer e, segundo Miriam, são bem-vidas doações, desde materiais de pintura, utilizados nas aulas, até alimentação para as alunas, que passam o dia todo na capacitação.

Serviço

  • Curso Mulheres Pintoras do Brasil
  • Quando: de 21 a 28 de abril, nos períodos da manhã e da tarde
  • Onde: Associação Bom Pastor. Rua Idalina Gonçalves Dias, 555, Jardim São Camilo
  • Inscrições: pelo site https://mulherespintorasdobrasil.com.br/como-se-inscrever-no-projeto ou pelos números 11 97227-7077 (Miriam) ou 11 91175-1046 (Andressa)

Orquestra Municipal apresenta concerto especial da Semana Santa

O concerto da temporada 2025 da Orquestra Municipal de Jundiaí (OMJ) do mês de abril está marcado para o próximo sábado (12) e será ainda mais especial. Com um programa dedicado à Semana Santa, a apresentação desta vez terá como palco a Paróquia Nossa Senhora da Conceição da Vila Arens, a partir das 20h, com entrada gratuita e por ordem de chegada dos interessados.

“Seguindo a política já adotada há anos pela Orquestra, de buscar diferentes palcos na cidade de Jundiaí, a apresentação desta vez será numa das mais belas igrejas da cidade, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens. E para este concerto, dedicado a um repertório alusivo à Semana Santa, contaremos com as participações especiais da soprano Regiane Martinez ao lado do contratenor Cássio Pereira, além de Isabel Kanji ao órgão”, comentou a diretora artística e regente da OMJ, Claudia Feres.

Na abertura do programa especial da noite, a OMJ apresenta o “Concerto Grosso Nº 1” do compositor italiano Alessandro Scarlatti (1660 – 1725). A obra traz a mesma tonalidade e um clima bastante empático com a obra do também italiano Giovanni Battista Pergolesi (1710 -1736), cuja obra “Stabat Mater” será apresentada em seguida.

A obra, composta em 1736, traz o texto que narra o sofrimento de Maria ao ver seu filho submetido à crucificação. As origens do texto do “Stabat Mater Dolorosa” remontam ao século 18 e foi frequentemente utilizado em composições desde então. A versão de Pergolesi, uma das mais célebres, traz um duo solistas – soprano e alto – à frente de uma orquestra de cordas e baixo contínuo, com as participações especiais dos músicos convidados.

O programa impresso com a tradução do texto do Stabat Mater será distribuído ao público na noite do concerto. A entrada é gratuita e por ordem de chegada.

Ensaio

Devido ao sucesso do ensaio aberto proposto para o seu espetáculo de estreia em 2025, todos os ensaios da OMJ na temporada serão abertos ao público, sempre no Teatro Polytheama, na véspera de cada apresentação.

Portanto, para o concerto da Semana Santa na vila Arens no sábado (12), o ensaio será nesta sexta-feira (11), no Teatro Polytheama, das 14h às 15h30. A entrada é gratuita e também por ordem de chegada.

Na região: Detran autua 20 motoristas em operação contra álcool e direção

Realizadas no último final de semana, as operações contra alcoolemia registraram 19 recusas de motoristas ao teste do bafômetro, o que também é infração, e uma autuação por direção sob influência de álcool. A fiscalização do Detran-SP, que tem o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, abordou 1.096 veículos em duas cidades da região.

Tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, ou seja, no valor de R$ 5.869,40. Na autuação por direção sob efeito de álcool, quando há nova ocorrência durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista responderá ainda a processo administrativo que poderá culminar na cassação do seu direito de dirigir, se forem esgotados todos os meios de defesa. Nesta última situação, ele terá de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a dirigir – e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.

Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Estado
As operações da última semana aconteceram em 29 cidades do estado: Matão, Votuporanga, Piedade, Adamantina, Hortolândia, Osasco, Marília, Santos, Botucatu, Catanduva, Ourinhos, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Novo Horizonte, Avaré, Guararapes, Jundiaí, Itaraté, Sorocaba, Bebedouro, Mogi-Guaçu, Jales, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Bragança Paulista, Cajamar, Santos, Guarulhos e São Paulo (Zona Sul). No total, foram 14.147 veículos fiscalizados, resultando em 621 autuações por alcoolemia, sendo 604 recusas ao teste do bafômetro, 14 autuações por direção sob influência de álcool e três por crime de trânsito (infração aplicada quando o condutor dirige embriagado).

Jundiaí segue tendência estadual, gera 1,2 mil vagas em fevereiro

Jundiaí vem tendo um início de ano positivo em relação à geração de empregos com carteira assinada. No mês de fevereiro, foram criados 1.247 postos de trabalho formal, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Junto com o saldo de janeiro, que teve abertura de 617 postos de trabalho, o ano de 2025 teve no primeiro bimestre saldo positivo de 1.864 vagas no município.

O número de fevereiro é o melhor da cidade desde julho do ano passado, mês que registrou saldo de 1.563 vagas em Jundiaí. No segundo mês deste ano, o mercado de trabalho formal jundiaiense contratou 10.813 pessoas e desligou 9.566. O setor com maior saldo de novas vagas foi Serviços (662), seguido pela Indústria (382), Comércio (170) e Construção (42). O setor de Agropecuária demitiu mais do que contratou, gerando saldo de -9 postos.

Considerando o ano de 2025, com dados de janeiro e fevereiro, Serviços vem impulsionando a geração de emprego na cidade. São 1.003 postos gerados nas áreas do setor. Em seguida, a Indústria tem 780 vagas criadas e a Construção tem 213. No mês de janeiro, o setor de Comércio perdeu muitas vagas e, no acumulado do primeiro bimestre, tem saldo negativo, -127 postos. O setor de Agropecuária, que pouco varia no município, também tem saldo negativo se considerados os dois primeiros meses do ano, de -5 vagas.

Com o resultado de fevereiro, o setor de Serviços reafirma o posto de principal gerador de empregos em Jundiaí e tem atualmente 87.353 pessoas com carteira assinada na cidade. O segundo setor com mais expressivo montante de mão de obra é a Indústria, com 51.766 empregados. O Comércio tem estoque de 38.479 trabalhadores, a Construção tem 7.798 e a Agropecuária tem 483, totalizando 185.879 pessoas com carteira assinada em Jundiaí.

No fim de fevereiro, o saldo de microempreendedores individuais (MEIs) na cidade era de 45.238, o que, junto ao saldo de empregados formais, mostra que 231.117 pessoas exercem força de trabalho em Jundiaí, mas ainda há outros tipos de empreendedores na cidade e trabalhadores autônomos que não têm carteira assinada e nem abriram um CNPJ como MEI.

Estado
Em São Paulo, fevereiro teve saldo de 137,5 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 802,3 mil admissões e 664,7 mil desligamentos no mês. O resultado é positivo também para o primeiro bimestre do ano, período em que o estado soma 174,5 mil novas vagas formais.

Já nos últimos 12 meses, o saldo registrado em São Paulo já se aproxima de meio milhão de empregos: 495.510. O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas trabalhando no estado, chegou a 14,49 milhões de pessoas.

Em fevereiro, São Paulo apresentou desempenho positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 84.210 vagas. Na sequência aparecem a Indústria (19.796), o Comércio (15.232), a Construção (11.399) e a Agropecuária (6.944).

Jundiaí registra segundo caso de racismo em menos de 24 horas

Jundiaí registrou mais um caso de racismo, o segundo em menos de 24 horas. Desta vez, a vítima foi um técnico da CPFL, chamado de ‘urubu’ por uma moradora do bairro Traviú, revoltada porque sua energia furtada (gato) estava sendo cortada – razão pela qual ela também foi presa pela Polícia Militar por furto. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (27).

Ao identificar uma ligação clandestina no referido imóvel, na avenida Comendador Antônio Carbonari, a CPFL enviou uma equipe ao local na quarta-feira (26). A moradora em questão, de 53 anos, aposentada, recebeu os funcionários com agressividade e aos xingamentos, o que impossibilitou o corte – ela também tem uma dívida de R$ 7 mil com a empresa.

Nesta quinta-feira, os eletricistas retornaram ao local, com a Polícia Militar, e a moradora voltou a recebê-los com agressividade. Ao perceber que não conseguiria impedi-los desta vez, ela pediu que não cortassem sua energia, porque era doente e necessitava.

Mais uma vez, vendo que não teria jeito, ela então passou a ofender os funcionários de ‘imprestáveis’, e atacou a um deles, que é negro, chamando-o de ‘urubu’.

A mulher foi detida pelos PMs e levada para a Central de Flagrantes, onde foi presa por furto (de energia) e crime de racismo (Preconceitos de Raça ou de Cor – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional).

Ela foi conduzida para a cadeia feminina de Itupeva e será submetida a audiência de custódia.

Jundiaí faz projeto Resfria contra efeitos do aquecimento urbano

A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), deu início ao projeto Resfria, uma iniciativa que busca entender e reduzir os efeitos do calor na cidade. O objetivo é desenvolver estratégias para tornar Jundiaí mais preparada para as mudanças climáticas, garantindo mais conforto térmico para a população. A ação é baseada em estudos científicos e servirá para orientar políticas públicas voltadas ao meio ambiente, utilizando tecnologia para aprimorar a gestão ambiental do município.

Parceria e financiamento
O projeto é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Jundiaí e a PUC-Campinas, tendo sido aprovado no Programa de Pesquisa em Políticas Públicas (PPPP) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O programa busca aproximar cientistas, gestores públicos e a sociedade, garantindo que as decisões governamentais sejam tomadas com base em evidências científicas. A pesquisa é coordenada pela Profa. Dra. Cláudia Cotrim Pezzuto, do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Infraestrutura Urbana da PUC-Campinas, e conta com a participação do Dr. Guilherme Theodoro Nascimento Pereira de Lima, diretor de Meio Ambiente da UGPUMA. Também integram a equipe a arquiteta e urbanista da Prefeitura de Jundiaí, Sylvia Angelini, os pesquisadores, Prof. Dr. Marcius Fabius Henriques de Carvalho e Profa. Dra. Lia Toledo Moreira Mota, além de alunos de iniciação científica, mestrado, pós-doutorado e pesquisadores internacionais.

De acordo com a Profa. Dra. Cláudia Cotrim Pezzuto, o projeto reforça a importância da colaboração entre universidades e o poder público. “A parceria entre a universidade e a gestão pública, exemplificada pelo Resfria, mostra como o conhecimento científico pode orientar políticas públicas. Com os dados e estudos da PUC-Campinas, os gestores podem tomar decisões mais eficazes para reduzir o aquecimento urbano e melhorar a qualidade de vida na cidade”, explica.

O diretor de Meio Ambiente da UGPUMA, Guilherme Lima, destaca a importância desse suporte técnico para aprimorar as ações ambientais da cidade. “Essa parceria nos permite ter acesso a informações e dados científicos que dificilmente conseguiríamos sem o apoio da universidade. Todo esse conhecimento será aplicado para melhorar as políticas públicas já existentes e desenvolver novas estratégias para enfrentar as mudanças climáticas”, afirma.

Sobre o projeto
O Resfria está estruturado em duas frentes principais: o fortalecimento de ações ambientais já em andamento e a criação de novas diretrizes para enfrentar os desafios climáticos. Entre as iniciativas, que já fazem parte da cidade e serão aprimoradas, estão o Plano de Bairro, que organiza melhorias nos bairros de acordo com as necessidades dos moradores; o Programa Horta Urbana, que incentiva o plantio de alimentos em espaços públicos; o Programa Pé de Árvore, que amplia a arborização da cidade; e o Programa Jardim de Chuva, que melhora a drenagem das águas pluviais e contribui para evitar alagamentos.

Nesta primeira fase do projeto, 15 sensores estão sendo instalados em pontos estratégicos da cidade para monitorar a temperatura, umidade e outros fatores que influenciam o clima urbano. Essas medições vão permitir a análise da relação entre o ambiente urbano e as variações climáticas, complementadas por estações meteorológicas e pontos fixos de coleta de dados.

“O monitoramento climático é essencial para entendermos os efeitos das ondas de calor provocadas por eventos climáticos extremos. Com essas informações, podemos planejar ações mais eficientes para reduzir o impacto do calor nas áreas urbanas”, explica André Ferrazzo, gestor da UGPUMA.

A primeira etapa do projeto, que já está em andamento, consiste na coleta e organização de informações climáticas e urbanísticas de Jundiaí. Esses dados servirão como base para a análise e a implementação das estratégias do Resfria, garantindo que as ações adotadas sejam eficazes e benéficas para a população.